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junho 11, 2017 Artígos0

No mundo todo a incidência de melanoma cutâneo (casos por 100.000 pessoas) está aumentando a um passo alarmante. Nos Estados Unidos, para pessoas nascidas em 1930, o risco de desenvolver um melanoma cutâneo em algum momento de suas vidas era de 1 em 1500. Um bebê nascido em 1980 teria risco de 1 em 105.


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junho 11, 2017 Artígos0
O Carcinoma Espinocelular (CEC) é o segundo câncer de pele mais comum. Pessoas de meia idade, especialmente aquelas com pele, cabelos e olhos claros e com freqüente exposição solar são mais afetados. O câncer desenvolve na camada externa da pele (no epitélio). Alguns CECs surgem de pequenas lesões chamadas ceratoses actínicas. È possível que os CECs espalhem para outras áreas do corpo; portanto o tratamento precoce é imprescindível. Com o que o Carcinoma Espinocelular se parece e como ele aparece? CECs geralmente parecem como uma crosta ou placa eu descama na pele com uma borda inflamada avermelhada ou então como uma ulcera que não cicatriza. São geralmente encontrados em áreas expostas ao sol como a face, pescoço, braços, couro cabeludo, dorso das mãos, e orelhas. Também pode acometer lábios, dentro da boca, genitálias, ou qualquer outra parte do corpo. Qualquer lesão, especialmente aquelas que não cicatrizam, crescem, sangram, ou mudam de aspecto, devem ser avaliadas por um dermatologista. Quais são as causas do Carcinoma Espinocelular? Exposição aos raios ultravioleta (RUV) oriundos do sol ou de câmaras de bronzeamento artificial aumenta em muito o risco do CEC. Embora qualquer pessoa possa desenvolver CEC, pessoas com pele, olhos e cabelos claros e que se queimam facilmente quando se expõem a luz do sol tem um risco aumentado. O risco do aparecimento deste tumor aumenta em pessoas que tiveram queimaduras na pele importantes na infância. Situações menos comuns como pacientes transplantados, ulceras de pele crônicas, áreas tratadas com radiações, ingestão de arsênico, fumo e exposição tóxica a alcatrões e óleos podem predispor indivíduos a desenvolver CEC. O quanto o Carcinoma Espinocelular é sério? Esses tumores cutâneos são localmente destrutivos. Se não tratados o CEC pode destruir alem do tecido adjacente como também perda de estruturas como nariz e orelha, por exemplo. Tipos agressivos de CEC, especialmente aqueles dos lábios e orelha, assim como tumores não tratados, podem espalhar para linfonodos ou outros órgãos resultando em aproximadamente 2.500 mortes por ano nos Estados Unidos. Como o médico trata o Carcinoma Espinocelular? Uma biópsia de pele para estudo microscópico é importante para confirmar o diagnóstico. Uma variedade de tratamentos diferentes podem ser utilizados dependendo da localização, tamanho, características microscópicas e saúde do paciente, entre outros fatores. A maioria dos tratamentos são realizados no consultório médico e exigem apenas anestesia local. Excisão cirúrgica para remover o tumor é a abordagem mais convencional e com alta taxa de cura. Também podem ser tratados com radioterapia, criocirurgia, lasercirurgia, e dependendo do caso, até a terapia fotodinâmica. O Carcinoma Espinocelular pode ser prevenido? Evitar a exposição excessiva aos raios UV é a primeira forma de se prevenir o CEC e isto serve para todas as idades. Câmaras de bronzeamento artificial devem ser evitadas!!! Procure ficar na sombra nos horários de pico entre 10 e 16 horas. Chapéu, óculos de sol, e roupas que protejam adequadamente devem ser utilizadas, assim como fotoprotetores com FPS maior ou igual a 30 mesmo nos dias nublados. Os protetores solares devem ser aplicados generosamente a cada duas horas. Como deve ser o acompanhamento? Pessoas que têm ou tiveram um câncer cutâneo precisa de acompanhamento freqüente com seu médico. O exame anual com o dermatologista é recomendado para todos. As Muitas Faces do Carcinoma Espinocelular
Uma mancha avermelhada, persistente, com bordos irregulares, que algumas vezes apresenta crostas ou sangra. O carcinoma espinocelular ocorre mais freqüentemente nas áreas do corpo que foram mais expostas ao sol. A pele destas áreas mostra sinais de dano pela exposição prolongada ao sol, como enrugamento, alterações de pigmentação e perda da elasticidade.
Uma lesão verrucosa com crostas que ocasionalmente apresenta sangramento. Uma lesão elevada com depressão na sua porção central, que ocasionalmente sangra. Lesões deste tipo podem crescer rapidamente.
As lesões ocasionalmente se apresentam como placas rugosas espessas que sangram ao menor traumatismo. Freqüentemente elas se assemelham à verrugas. Ocasionalmente uma ferida pode se desenvolver com os bordos elevados e uma superfície crostosa sobre uma base granulosa elevada. Uma úlcera que sangra, forma crostas e que persiste por semanas.

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junho 11, 2017 Artígos0
O carcinoma basocelular (CBC) é a forma mais comum de câncer cutâneo. Na maioria das vezes é causado pela exposição solar intensa (ação dos raios UV). O CBC tornou-se o mais comum, talvez devido às pessoas se exporem mais a ambientes externos e a diminuição da camada de ozônio, promovendo o aumento do índice de raios ultravioleta (RUV). Geralmente ela não metastatiza ou se espalha da corrente sangüínea para outros órgãos, entretanto ele infiltra no tecido ao seu redor, destruindo-o. Devido a este fato, o CBC deve ser tratado rapidamente. Com o que o Carcinoma Basocelular se parece? CBCs aparece na maioria das vezes em áreas fotoexpostas como a face, couro cabeludo, relhas, tronco, dorso e pernas. Este tumor pode se manifestar de diferentes formas. A forma mais comum é uma pequena pápula perlácea que, na sua superfície, podem aparecer pequenos vasos. Pode parecer cicatrizar, formando crostas na sua superfície, mas nunca regridem podendo até sangrar. O CBC superficial é uma forma também comum que parece um a placa perlácea na superfície da pele. Uma forma mais incomum é o esclerodermiforme, que parece uma placa amarelo brancacenta. Quais são as conseqüências do Carcinoma Basocelular? O CBC usualmente não metastatiza, entretanto ele não regride espontaneamente. È um tipo de câncer que continua a crescer lentamente, localmente, sangra, e destrói o tecido ao seu redor se não tratado. Se ele se localizar perto de órgãos como nariz, orelha, olhos ou crescer perto de um nervo, sérios problemas podem acontecer, por isso a necessidade de tratar precocemente. Biópsia Qualquer lesão que não cicatriza espontaneamente deve ser acompanhada pelo dermatologista que, após examiná-la, decidira a necessidade de uma biópsia. A biópsia é um procedimento simples feito no consultório sob anestesia local para obter um pequeno fragmento de pele que será examinado no microscópio pelo médico patologista. Em alguns casos o medico pode escolher entre fazer a biópsia ou tratar a lesão no mesmo momento. Tratamento Cabe a seu medico explicar as possibilidades terapêuticas cirúrgicas e não cirúrgicas para o tratamento deste tumor: Excisão cirúrgica simples: Remoção do câncer com bisturi seguido de sutura da lesão com métodos de cirurgia cosmética. A lesão retirada é examinada pelo microscópio após o procedimento para avaliar se houve a retirada total do tumor. Terapia Fotodinâmica: O tumor é submetido a uma delicada raspagem, seguido da aplicação de uma pomada com medicação que penetrará preferencialmente nas células neoplásicas. Após um período de três horas, o excesso de pomada é retirado e a lesão é exposta a uma fonte de luz vermelha que ativará a medicação que então já se encontra dentro das células malignas. Essa ativação levara a morte do tumor poupando as células normais ao seu redor. Curetagem e eletrocoagulação: Remoção da lesão por um método de raspagem com uma cureta com a pele anestesiada. A base da lesão residual é então coagulada com um bisturi elétrico. Criocirurgia: Destruição do tecido afetado através do congelamento com nitrogênio líquido. Radioterapia e lasercirurgia: Remoção por destruição do tecido afetado. Terapias tópicas: Medicações como o imiquimode e 5-fluoracil são aplicadas na pele sobre o tumor, é indicada especialmente para CBCs superficiais. Cirurgia Micrográfica de Mohs: Realizada por dermatologista devidamente treinado, este método é indicado em precisas situações. O tumor é removido sob anestesia local no consultório e submetido a cortes que são examinados no microscópio imediatamente. Tecidos adicionais são retirados ate que haja completa retirada do tumor. A vantagem desta técnica é que uma quantidade mínima de tecido é removida e cuidadosamente estudada. Este método permite uma taxa de cura muito alta, mas não é necessária para todos os tipos de câncer. Tumores recorrentes (tumores previamente tratados, mas que recidivaram), tumores removidos incompletamente, e tumores em áreas cosmeticamente importantes como olhos, orelhas e nariz costumam ser beneficiados pela técnica. Após o tumor ser removido por este método, técnicas adequadas são utilizadas para a reconstrução por um cirurgião plástico como retalhos ou enxertos. Haverá cicatriz? Devido a grande maioria dos tumores cutâneos surgirem no rosto, muitos pacientes ficam preocupados com o resultado cosmético. Se o câncer for pequeno, métodos conservadores usualmente produzem resultados cosméticos excelentes. Se o tumor requer tratamento mais especializado, técnicas reconstrutivas como enxertia ou retalho podem promover resultados cosméticos muito bons. O imiquimode, uma medicação tópica, pode diminuir a cicatrização. Seguimento Estudos mostram que uma pessoa que desenvolve um CBC tem 40% de chance de desenvolver um segundo CBC em cinco anos. É importante monitorar e acompanhar o paciente com consultas médicas regulares. Esteja alerta a lesões para qualquer lesão que apareceu na sua pele e não cicatriza e que eventualmente possa sangrar. Use protetor solar e siga corretamente as orientações de não se expor demasiadamente ao sol, principalmente entre 10 e 16horas. Riscos Indivíduos que tiveram múltiplos CBCs ou outros tumores cutâneos como carcinoma espinocelular, possuem um risco maior de desenvolver melanoma. É também importante saber que o CBC não se transforma em melanoma. As pessoas devem se auto-examinar regularmente assim como ser consultado com seu dermatologista sobre lesões e nevos (pintas) pelo menos uma vez por ano. Prevenção Devido ao fato que o CBC é ocasionado pelos RUV oriundos do sol, a própria proteção solar é a prevenção. A proteção solar das crianças é especialmente importante. – Procure ficar na sombra, especialmente nos horários entre 10 e 16h onde os índices de RUV são maiores. – Use roupas que protejam da luz do sol, assim como óculos e chapéus. Atualmente existem tecidos com proteção solar devido a tramas que impedem a passagem dos RUV. – Aplique protetor solar de amplo espectro (UVA e UVB) com FPS de, no mínimo, 30. – Reaplique o protetor solar a cada 2 horas ou toda vez que sair da água. Isso deve ser feito mesmo nos dias nublados.


junho 11, 2017 Artígos0
Câncer cutâneo é o tipo mais prevalente de todos os tipos de cânceres. Estima-se que mais de 1 milhão de americanos desenvolvam câncer de pele por ano. Pessoas de pele muito clara que se queimam facilmente possuem um risco maior de desenvolver câncer de pele. Outros fatores importantes incluem exposição repetida por raios X médicos ou industriais, cicatrizes de doenças ou queimaduras, exposição a compostos ocupacionais como alcatrão ou arsênico, e historia familiar. Ceratoses actínicas Ceratose actínicas ou ceratoses solares são consideradas como estágio inicial do desenvolvimento do câncer de pele. São lesões pequenas, escamosas, mais comumente encontradas na face, orelhas, pescoço, antebraços e dorso das mãos em pessoas de pele clara que tiveram considerável exposição solar. Ceratoses actinicas podem ser tratadas por crioterapia, cremes tópicos como 5-fluoracil e imiquimod, terapia fotodinâmica, peeling químico, dermoabrasão, laser, curetagem entre outros métodos dermatológicos. Algumas ceratoses actinicas podem progredir para estágios avançados que requerem tratamentos mis extensos. O uso regular de protetoras solares pode ajudar a prevenir tais lesões assim como o dano solar intenso e o envelhecimento cutâneo. Carcinoma Basocelular O carcinoma basocelular é o tipo mais freqüente de câncer de pele e aparece frequentemente na cabeça, pescoço e mãos como nódulos ou placas avermelhadas brilhantes. Outras partes do corpo também podem ser afetadas. São frequentemente encontrados em pessoas de pele clara e raramente ocorre em pessoas com a pele escura. Geralmente têm crescimento lento, podendo levar meses a anos para crescer. Se não tratados, o câncer geralmente começa a sangrar, formar crostas cicatriza e sangra novamente, formando um ciclo contínuo podendo atingir abaixo da pele acometendo ossos, nervos e causando importante dano local. Carcinoma espinocelular Carcinoma espinocelular é o segundo câncer de pele mais comum. È primeiramente mais encontrado em pessoas de pele clara e raramente em pessoas de pele escura. Afeta principalmente orelha, face, lábios, e boca e esse tipo de câncer pode aparecer como uma placa descamativa avermelhada que pode ulcerar e se tornar invasivo. Diferente do cacinoma basocelular, esta forma pode ser invasiva e até metastatizar (espalhar para outras áreas do corpo); entretanto é importante que seja tratado logo. Quando encontrado e tratado rapidamente, a taxa de cura tanto do carcinoma basocelular como do espinocelular é de aproximadamente 95%. Melanoma maligno O melanoma maligno é o mais letal de todos os cânceres de pele. Cada ano, cerca de 8.000 americanos morrem pelo melanoma e sua incidência esta aumentando a cada ano. O melanoma se inicia em células chamadas melanócitos, células responsáveis pela produção de uim pigmento de proteção celular chamado melanina e que faz a pele ter o aspecto de bronzeado. As células de melanoma se reproduzem rapidamente e produzem muita melanina dando um aspecto multicolorido na lesão com cores vermelha, marrom, branca, cinza e azulado. O melanoma pode se metastatizar sendo essencial o seu diagnóstico e tratamento precoce. Melanoma pode aparecer subitamente ou começar próximo a uma pinta pré-existente. È importante saber a localização e aparência das pintas para no corpo para notar uma possível alteração. Qualquer mudança em uma pinta deve ser examinada por um dermatologista. Melanomas recentes devem ser retirados enquanto o mais precoce possível. A exposição excessiva ao sol e especialmente com queimaduras é a principal causa de melanoma. Fatores genético também estão envolvidos na gênese do melanoma. Pessoas de pele muito clara são mais predispostas, assim como pessoas que possuem parente direto com melanoma. Nevos atípicos também são marcadores de possível melanoma. A pele negra não está totalmente isenta de desenvolver melanoma, podendo desenvolver este tumor principalmente na palma das mãos, planta dos pés, sob as unhas, boca e genitais. Sinais de perigo de melanoma – Mudança de aspecto de uma pinta – Descamação, borramento, sangramento, ou elevação de uma lesão – Aumento da pigmentação nas bordas de uma pinta – Sensação de coceira, calor ou dor Tratamento do cancer de pele Se uma biopsia de pele revelar câncer, o seu medico deve programar a retirada deste, que vai depender do tipo, tamanho e localização do tumor. Pode ser feita por retirada cirúrgica, terapia fotodinâmica, criocirurgia, cirurgia micrográfica de Mohs, assim com uso de imiquimode e radioterapia. Diagnóstico precoce é a melhor maneira de cura Desenvolva uma rotina regular de auto-exame para inspecionar mudanças na pele de seu corpo. Se uma pinta mudar de aspecto procure um dermatologista e vá anualmente para ser examinado, especialmente adultos com passado de exposição solar intensa ou história familiar de câncer de pele. Como se proteger da radiação ultravioleta – Aplique protetor solar generosamente com FPS de no mínimo 15 com amplo espectro (proteção UVA e UVB). Reaplique a cada duas horas ou cada vez que sair da água, mesmo nos dias nublados. – Use roupas adequadas, óculos de sol, chapéu, sempre que possível. – Procure ficar na sombra, especialmente entre 10 e 16h, horário onde os raios UV são mais intensos. – Cuidado redobrado perto da água, neve e areia, que refletem os raios UV. – Proteja as crianças da exposição solar com uso de roupas adequadas, protetor solar e sombra. – Evite câmaras de bronzeamento, os raios UV causam envelhecimento cutâneo e câncer de pele. Prefira as loções auto-bronzeadoras. – Se você observar qualquer mudança no aspecto de suas pintas procure imediatamente seu dermatologista.


junho 11, 2017 Artígos0
A prática do bronzeamento artificial está muito difundida em nosso meio nos dias atuais, porém a população em geral pouco sabe sobre as conseqüências desta prática, a curto e a longo prazo. A luz solar que atinge a superfície terrestre é composta de UV-A e UV-B. O UV-A é o maior responsável pelo fotoenvelhecimento e bronzeamento pigmentar imediato, enquanto o UV-B é o responsável pela queimadura solar, bronzeamento pigmentar tardio e pelo desenvolvimento do câncer de pele. Cerca de 95% dos raios ultravioleta que atingem a Terra são do tipo UVA e apenas 5% são UVB. Os raios UVA possuem intensidade praticamente constante durante o dia e durante o ano inteiro. O UVA atinge a camada mais profunda da pele e a intensidade de radiação UVA que chega até a camada basal da epiderme é 700 vezes maior que a radiação UVB. As câmaras de bronzeamento artificial são constituídas por uma estrutura de acrílico transparente que permite a passagem da luz gerada por uma série de lâmpadas. Algumas câmaras possuem lâmpadas apenas na sua parte superior, o que exige que o paciente se vire, após cerca de 20 minutos, para o completo bronzeamento; outras possuem lâmpadas em toda sua circunferência, tornando a mudança de decúbito desnecessária. O uso de protetores oculares é imperativo durante as sessões, pois existe o risco de queimadura da córnea, catarata e até cegueira. Os fabricantes das câmaras de bronzeamento relatam que suas lâmpadas apenas emitem UV-A, porém como não existe uma regulamentação rígida que controle sua fabricação nem tampouco existe fiscalização sobre seu uso, pouco se pode dizer da credibilidade desta fonte de emissão luminosa e sobre os riscos do desenvolvimento do câncer de pele. Portanto as alegações dos institutos de beleza de que este é um procedimento seguro não correspondem à realidade. Trabalhos recentes e de diversas instituições científicas mostram que é o UVA, e não o UVB, que está mais relacionado ao aparecimento do melanoma, o mais temível dos cânceres de pele, além do envelhecimento precoce. Isto significa que, em condições normais de exposição ao sol ou nas sessões de bronzeamento artificial, a radiação UVA pode ser tão mutagênica, carcinogênica e imunossupressora quanto a radiação UVB! Atualmente quase todos os laboratórios vem desenvolvendo filtros solares com proteção UVA além da UVB, sendo a nossa recomendação a utilização dos filtros com esta dupla proteção. Os médicos precisam estar cientes que o uso do bronzeamento artificial é um fator de risco para o desenvolvimento de câncer de pele. O uso das câmaras de bronzeamento artificial devem ser sempre desencorajadas e, aqueles que tem dificuldade em se bronzear ou tem um risco aumentado de desenvolver câncer de pele (pessoas com múltiplos nevus, sardas, queimaduras solares prévias, lesões malignas cutâneas ou história de imunossupressão) nunca devem utilizá-las. Resumindo, a melhor recomendação que se pode dar é: não faça bronzeamento artificial! Referências Bibliográficas 1. Gies HP, Roy CR, Elliott G. Artificial suntanning: spectral irradiance and hazard evaluation of ultraviolet sources. Health Phys. 1986; 50: 691-703. 2. Walter SD, Marrett LD, From L, Hertzman C, Shannon HS, Roy P. The association of cutaneous malignant melanoma with the use of sunbeds and sunlamps; Am J Epidemiol 1990 Feb;131(2):232-43. 3. Health issues of ultraviolet “A” sunbeds used for cosmetic purposes: a statement by the International Non-Ionizing Radiation Committee of the International Radiation Protection Association. Health Physics 1991; 61:285-8. 4. Lever, L.R. and Lawrence, C.M.: Nonmelanoma skin cancer associated with use of a tanning bed. N. Engl.J.Med. 1995;332: 21. 5. Chen YT, Dubrow R, Zheng T, Barnhill RL, Fine J, Berwick M. Sunlamp use and the risk of cutaneous malignant melanoma: a population- based case-control study in Connecticut, USA. Int.J.Epidemiol. 1998; 27: 758-765. 6. Miller SA, Hamilton SL, Wester UG, Cyr WH. An analysis of UVA emissions from sunlamps and the potential importance for melanoma. Photochem.Photobiol. 1998; 68: 63-70. 7. Walter SD, King WD, Marrett LD. Association of cutaneous malignant melanoma with intermittent exposure to ultraviolet radiation: results of a case-control study in Ontario, Canada. Int.J.Epidemiol. 1999; 28: 418-427.


junho 11, 2017 Artígos0
Aproveite as delícias desta estação, o sol brilhante, os passeios, a praia, o mar… Mas não descuide da atenção especial que você deve dar a todo o corpo, para que sua pele não sinta as conseqüências depois. Siga as orientações da dra. Ana Lúcia Recio e boas férias! No rosto, filtro solar sempre
  • Lave o rosto pela manhã e aplique filtro solar para passar o dia (ele deve ter no mínimo FPS 15). À noite, lave o rosto novamente e use um hidratante, que pode conter vitamina C, DMAE, aloe vera e ácido hialurônico.
  • Na praia, use um filtro solar mais forte. Como regra geral, peles claras pedem FPS 30 e peles morenas FPS 20.
  • Sempre é bom repetir: não se exponha ao sol nos horários críticos, entre 10 e 16 horas, quando a radiação UVB é mais intensa e pode causar queimaduras.
  • Mas não dispense o filtro nos outros horários, na praia ou na rua, pois mesmo os raios UVA, que incidem o dia inteiro, podem prejudicar a pele e acelerar o processo de envelhecimento.
  • A ordem é se proteger mesmo, portanto recorra também a chapéus, bonés e óculos de sol. Olhos desprotegidos podem desenvolver catarata no futuro.
  • Ao escolher os produtos para passar na pele, leve em conta que eles devem respeitar as características da pele. Se a sua é oleosa, opte por emulsão oil free, gel ou gel creme. As peles secas preferem os cremes. E as mistas, emulsões.
  • No dia-a-dia, aproveite para usar um filtro solar com um pouco de cor, para dar à pele um aspecto bronzeado. Este é um recurso muito bem-vindo, pois como orosto é sempreo mais protegido, ele acaba ficando de um tom mais claro que o corpo.
  • Homens, jamais se esqueçam: a obrigatoriedade do uso do filtro solar diariamente vale para vocês! E não apenas na praia, na piscina e nos esportes. É para o dia-a-dia no escritório também!
Mantenha o corpo protegido e hidratado
  • Na praia, evite o sol nos horários de pico e aplique protetor solar com FPS 15. As mais morenas podem usar o fator 10. As mais claras, 20 ou 30. O filtro precisa ser reaplicado após cada mergulho ou se houver excesso de transpiração. Não esqueça as orelhas, o pescoço, os pés e o dorso das mãos. Nas áreas de pele mais oleosa, como as costas, evite filtros muito cremosos, que obstruem os poros e podem causar acne.
  • Tome muita água – é saudável para todo o organismo. No verão, o calor favorece a perda de água por transpiração e seu corpo pode “suar” até dois litros por dia.
  • Fuja dos banhos quentes: o morno é mais saudável, pois resseca menos a pele. Use o sabonete somente nas axilas, nos genitais, nas costas e nos pés.
  • Aplique um hidratante leve após a praia, pois a pele se torna mais seca pela ação solar.
  • Consuma alimentos ricos em beta caroteno (os alaranjados, como mamão, damasco e cenoura), que podem ajudar no bronzeamento.
  • Evite desodorantes com alto poder antiperspirante, pois isso pode causar a obstrução das glândulas de suor e conseqüente inflamação e infecção (processo chamado de hidradenite).
Uma dica para as morenas Você provavelmente costuma tomar menos cuidados com a pele do que as clarinhas. Mas saiba de uma coisa: a pele morena mancha mais facilmente, em decorrência de pequenos traumas, como picadas, machucados, cortes. Procure evitá-los. Se for picada, tente não coçar para não infeccionar, o que geralmente causa a mancha. Se isso acontecer, use nos locais um filtro solar mais forte (FPS 50 ou 60). Não esqueça os pés e as mãos
  • Os pés tendem a ficar mais ressecados no verão pelo uso de sapatos abertos, chinelos e sandálias. Passe uma lixa logo após o banho para remover o excesso de pele e, em seguida, um hidratante, que pode ser um pouco mais grosso do que o usado no corpo. Os que contêm uréia e ácido lático são mais eficientes.
As mãos devem ser protegidas diariamente (principalmente o dorso) com um filtro solar de, no mínimo, FPS 15. O mais importante no verão não é o ressecamento (este é típico do inverno), e sim a freqüente exposição do dorso das mãos à radiação solar – no carro, na praia, na rua. Ao lavá-las, reaplique o protetor. Isso ajuda a retardar o aparecimento de sardas, que se intensificam com o tempo. Com o passar dos anos as mãos tornam-se manchadas pelo sol da vida inteira.


junho 11, 2017 Artígos0
Em 95% dos casos, a celulite se manifesta na puberdade e isso não é mera coincidência. Um dos maiores responsáveis pelo seu surgimento é o hormônio feminino estrogênio que, nessa fase, está em hiperatividade. A hereditariedade também tem seu papel de peso nessa história: se a sua mãe tem celulite, você é fortíssima candidata a sofrer com o mesmo mal. Além desses dois vilões, conheça outros fatores secundários: Estilo de vida: fumar (a nicotina estreita os vasos), beber (o álcool incha as células gordurosas), viver uma rotina estressante (o estresse altera o sistema hormonal), ter má postura e usar roupas muito apertadas são inimigos mortais da saúde e da beleza. Antes que a celulite se instale, você pode entrar na briga contra esta inimiga. Alguns hábitos, incorporados ao dia-a-dia, podem ser bastante úteis:
  • diariamente, após o banho, massageie as pernas e coxas com creme anticelulite. Os movimentos devem ser leves, circulares e ascendentes, desde o tornozelo até o quadril. O mesmo pode ser feito nos braços, indo até o ombro. O processo serve para mobilizar os líquidos acumulados.
  • Prefira saltos baixos: o uso de salto alto dificulta a circulação.
  • Respire corretamente, para ajudar a liberar toxinas, relaxar as tensões e auxiliar o sangue na sua função oxigenadora.
  • Sempre que puder, coloque as pernas para o alto, flexione e estenda os dedos dos pés, faça rotação externa, interna, flexão e extensão dos tornozelos, para facilitar o retorno venoso.
  • Prefira as peças folgadas e confortáveis. Não use cintas redutoras, que dificultam a circulação venosa e linfática. As roupas justas também prejudicam a circulação.
Má alimentação: adotar dietas ricas em gorduras ou carboidratos ou manter maus hábitos alimentares – como comer muito à noite e pouco durante o dia – aumentam a síntese e o armazenamento de gorduras. Tomar pouca água e abusar do sal também dificulta a troca de líquidos do organismo. Vida sedentária: a falta de atividades físicas diminui o consumo de energia pelo corpo, levando à transformação das sobras alimentares em gordura. Problemas circulatórios: quem tem varizes ou vasos rompidos precisa tomar precauções extras, já que isso é um sinal de que a troca de substâncias fundamentais entre vasos sangüíneos e células está comprometida. TRATAMENTOS: Alimentação saudável – Algumas dicas são importantes para a prevenção da celulite: Aumente a ingestão de frutas e vegetais crus e cozidos, Troque frituras por assados ou cozidos. Evite consumir açúcar refinado. Evite sal em excesso: ele favorece o edema, fator importante no processo da celulite. Evite refrigerantes e bebidas alcoólicas em geral. Evite cigarro: a nicotina e o alcatrão aumentam a espessura dos vasos sangüíneos, dificultando a circulação. Beba bastante água, para ajudar a eliminar as toxinas. Coma alimentos ricos em fibras (cereais integrais, frutas, verduras), a fim de melhorar seu hábito intestinal Drenagem linfática – A drenagem linfática foi desenvolvida em 1932 pelo fisioterapeuta dinamarquês Emile Vodder. O método foi aprimorado e hoje é amplamente usado para atenuar a celulite e também no pré e pós-operatório de cirurgias plásticas. Quando a circulação como um todo não funciona direito, o corpo fica carregado pelo excesso de líquidos, que não consegue absorver. Na maioria das vezes, o corpo sinaliza com cansaço e peso nas pernas, provocado pela retenção de água. Em contrapartida, o sistema linfático é fundamental para manter a boa circulação e a eliminação de toxinas. O momento mais importante da sessão de drenagem linfática é o bombeamento dos gânglios linfáticos. É que eles agem como bueiros, que mandam o líquido da linfa para os nossos rins, que irão eliminá-lo através da urina. A drenagem linfática otimiza o sistema linfático, seguindo um trajeto específico do corpo, que orienta o ritmo e sentido dos movimentos de pressão. A drenagem normalmente começa nas extremidades dos pés e das mãos e vai subindo – seguindo o sentido do retorno venoso – até chegar aos gânglios e fazer o seu bombeamento, por meio de uma leve pressão. Isso faz a linfa retida ser escoada. A drenagem linfática pode ser realizada manualmente, no entanto a tecnologia permitiu o desenvolvimento de aparelhos que realizam a massagem mecânica de modo eficaz e preciso. O tratamento costuma ser indicado em combinação com outras técnicas, como a mesoterapia e por ser adotado em todos os graus. Muitos cirurgiões plásticos recomendam a drenagem linfática como um importante tratamento pós-operatório. É que a pele traumatizada pela cirurgia plástica tende a acumular muito líquido, ficando inchada. Feita de forma suave, a massagem ajuda a desinchar. É bastante eficaz após a lipoaspiração (braços, pernas, abdome) assim como após um lifting facial Exercícios físicos – O exercício físico alem de combater o excesso de gordura, também melhora o tônus e a circulação. A natação e a hidroginástica são as atividades especialmente aconselhadas no combate à celulite, porque trabalham toda a musculatura de forma harmoniosa, além de massagear os tecidos. Endermologia – Também é uma massagem, mas essa é mecânica, feita através de um aparelho que realiza pequenas sucções na superfície da pele, e estimula a dissolução dos nódulos e elimina a gordura, melhorando muito o problema da celulite. Cremes – para ajudar a melhorar a circulação e a reduzir a gordura, todas as manhãs passe um creme redutor de gordura à base de extratos vegetais (como yoimbina, cafeína ou aminofilina) nas pernas, coxas, culotes e bumbum. Mesoterapia – Injeções de substâncias aplicadas nos locais afetados para quebrar as células gordurosas e melhorar a circulação sangüínea, facilitando a sua reabsorção e diminuindo o edema. Subcision – É uma intervenção cirúrgica pequena, recomendada para os casos mais avançados. O médico apenas utiliza uma agulha pequena para romper as fibras enrijecidas. Não precisa de pontos e em média leva entre 1 e 2 minutos para corrigir cada depressão da pele. Ultra-som: É aparelho que emite ondas que agitam as moléculas de água da região celulítica, que se colidem com outras células, promovendo a eliminação de gordura e toxinas. Este método não funciona para pessoas com níveis mais altos de celulite e não é eficaz se for usada isoladamente. Cremes -para ajudar a melhorar a circulação e a reduzir a gordura, todas as manhãs passe um creme redutor de gordura à base de extratos vegetais (como yoimbina, cafeína ou aminofilina) nas pernas, coxas, culotes e bumbum. Use um creme à base de castanha da Índia, rutina ou centella asiática para fazer, duas ou três vezes por semana, uma drenagem linfática caseira antes de dormir. Durante 10 ou 15 minutos, com movimentos lentos e pouca pressão deslize as mãos a partir dos joelhos até a virilha sempre em linha reta. Faça esses movimentos nas partes posterior, interna e externa da coxa do bumbum até a virilha.


junho 11, 2017 Artígos0
A cirurgia plástica é uma especialidade cirúrgica que, dentre as suas inúmeras áreas de formação e atuação, sedimenta-se na cirurgia oncológica e particularmente na oncologia cutânea. Sabemos que o tratamento primário do melanoma é a excisão cirúrgica. A extensão da excisão e, portanto, as dimensões do defeito remanescente, dependem do tamanho e da espessura do tumor. Desde que as recomendações atuais para margens cirúrgicas tornaram-se mais conservadoras, a grande maioria dos pacientes com melanoma primário pode ser submetida a uma simples excisão fusiforme com fechamento primário. Sempre que possível, o maior eixo da incisão deve ser orientado na direção da drenagem linfática numa tentativa de remover microlesões satélites. Na avaliação inicial de um paciente com suspeita de ter um melanoma, a biópsia excisional é sempre preferível a uma biópsia incisional, quando isso for exequível. Tendo isso em mente, o desenho da excisão é aquele que permite ao cirurgião fechar o defeito com um mínimo de traumatismo dos tecidos circunjacentes. Se for necessária uma excisão mais ampla, o desenho original deverá facilitar o procedimento secundário. A excisão inclui a retirada em bloco de pele e tecido celular subcutâneo até o plano da fáscia muscular, sem contudo incluí-la. Não existe qualquer prejuízo no controle local da doença ou sobrevida do paciente. Após a retirada da lesão, retalhos de avanço podem ser criados a partir do descolamento das bordas da incisão de modo a facilitar o fechamento sem tensão. A incisão é aproximada utilizando-se pontos subdérmicos separados com fios absorvíveis. Não devem ser utilizados fios inabsorvíveis negros ou escuros como o nylon, que poderiam levar ao diagnóstico errôneo de uma recidiva tumoral. Já a pele pode ser fechada por pontos simples separados ou por sutura intradérmica dependendo da tensão de fechamento e dos efeitos de movimentação previstos em localizações anatômicas específicas. Embora a maioria dos defeitos criados por margens de 2cm possam ser fechados por sutura primária ou retalhos cutâneos de avanço, em algumas localizações anatômicas enxertos de pele de espessura parcial ou total podem ser necessários. Como nem sempre os resultados estéticos dos enxertos de pele são considerados satisfatórios tanto pelo cirurgião quanto pelo paciente, procuramos evitar este método sempre que possível. É prudente fornecer ao paciente uma informação adequada da extensão e do aspecto da cicatriz remanescente de modo a aliviar um pouco do impacto psicológico negativo da cirurgia. Todas as tentativas devem ser feitas, quando possível, de modo a utilizar retalhos locais de avanço ou rotação que permitam um fechamento primário em todos os planos. Na região da cabeça e pescoço, a simetria, assim como o contorno corporal, é de primordial importância. Nas áreas que são esteticamente visíveis, como nariz, pálpebras, região malar e lábios, as incisões em fuso também são úteis, porém, na maioria das vezes, o desenho pode ser feito de modo a colocar as cicatrizes resultantes nas linhas de força da face. Para os tumores que necessitam de uma ressecção extensa e cujo defeito residual contém estruturas vitais expostas, tais como vasos, nervos, osso e dura-máter, ou nos casos para os quais se planeja radioterapia pós-operatória, a reconstrução do defeito requer um tecido vascularizado de boa qualidade. Retalhos fasciocutâneos, retalhos musculocutâneos, e, em alguns casos, retalhos livres microcirúrgicos costumam ser os métodos reconstrutivos preferíveis. Nesses casos é vital a programação adequada da ressecção cirúrgica de modo que os pedículos vasculares dos retalhos planejados sejam preservados sem comprometer a extensão oncológica da ressecção tumoral. Com o planejamento e desenhos apropriados, o paciente é beneficiado não apenas pela ressecção bem sucedida da lesão mas também pelo resultado estético e funcional superior. O seguimento da região reconstruída também deve ser simples e eficiente para se conseguir um ótimo controle de qualquer recidiva tumoral local. As reconstruções com retalhos múltiplos devem ser evitadas, pois as áreas com risco de recidiva podem deixar de possuir sua orientação anatômica. Portanto, a consideração do seguimento pós-operatório deve estar integrada no plano reconstrutivo global. Embora todas estas técnicas cirúrgicas possam ser utilizadas em melanomas, na maioria das localizações anatômicas, toda abordagem cirúrgica deve ser individualizada e especializada para dar melhor solução para apresentações clínicas não freqüentes.


junho 11, 2017 Artígos0
Hiperidrose significa suor excessivo. O suor(sudorese) é necessário para manter a temperatura corporal adequada; porém, isso não deve interferir com as atividades habituais no dia a dia da pessoa. A hiperidrose afeta a qualidade de vida. Pode causar constrangimento e frustração. As atividades de rotina podem ser prejudicadas assim como o trabalho. Existem três tipos de hiperidrose: FOCAL PRIMÁRIA, IDIOPÁTICA GENERALIZADA E SECUNDÁRIA GENERALIZADA. FOCAL PRIMÁRIA É uma condição médica que não está relacionada a uso de medicamentos ou alguma doença. Ocorre em áreas específicas do corpo(Focal) e normalmente afeta ambos os lados do corpo simultaneamente. As áreas mais comumente afetadas são os pés, mãos, axilas, cabeça e face. A Hiperidrose focal primária normalmente se inicia na infância ou adolescência, freqüentemente começando com suor excessivo nos pés e mãos que ocorre pelo menos uma vez por semana quando a pessoa está acordada Pode ter componente hereditário. HIPERIDROSE IDIOPÁTICA GENERALIZADA Condição médica na qual extensas áreas do corpo apresentam suor em excesso. È usualmente tratada com medicações por via oral. HIPERIDROSE SECUNDÁRIA GENERALIZADA Pode ser ocasionada por alguma condição médica como menopausa, aumento da função da tireóide(hipertireoidismo), diabetes e acidente vascular cerebral. Medicamentos(antidepressivos e antihipertensivos), exercício e temperaturas muito elevadas também causam hiperidrose generalizada secundária. Ao contrário da hiperidrose primária, o suor ocorre em áreas extensas do corpo e pode ocorrer durante o sono. Esta condição deve ser investigada por um dermatologista para adequado diagnóstico e tratamento. PORQUE TRATAR A HIPERIDROSE PRIMÁRIA? A Hiperidrose primária pode afetar a qualidade de vida da pessoa, interferindo com o trabalho e as atividades sociais. Causa constrangimento e a pessoa acaba se isolando. A pessoa pode ficar alterada psicologicamente e pode estar associada a ansiedade e depressão. Além de psicologicamente debilitante, pode causar desconforto e irritação na pele o que pode ocasionar infecções por fungos e bactérias. COMO A HIPERIDROSE PRIMÁRIA É TRATADA? Antiperspirantes Estão disponíveis e podem ser adquiridos com ou sem prescrição médica. Podem ser do tipo spray, gel, roll-on ou loção para diminuir a sudorese. O ingrediente mais comumente utilizado é o cloridrato de alumínio. Os antiperspirantes devem ser aplicados à noite antes de deitar sobre a pele seca, cobrindo áreas como as axilas e deve ser removido pela manhã durante o banho. Oclusão das áreas tratadas pode ser necessária. Iontoforese Utilizada para tratar sudorese nas mãos e pés, este tratamento requer a imersão das mãos ou pés num recipiente raso com água. Um aparelho envia uma corrente de baixa voltagem através da água. Este processo é repetido or alguns dias(cerca de 6 a 10 sessões) até que o suor em excesso diminua. A repetição do tratamento é necessária para a manutenção dos resultados. Toxina Botulínica do Tipo A(Botox®, Dysport®) Uma concentração diluída da medicação é injetada pelo dermatologista nas axilas, palmas das mãos e plantas dos pés para diminuir a sudorese. A medicação bloqueia a liberação de acetilcolina(neurotransmissor) e é um tratamento bastante efetivo que pode durar de 4 a 8 meses. Reaplicações após esse período são necessárias. Medicação oral São medicações tomadas para prevenir a estimulação das glândulas sudoríparas. Elas bloqueiam os receptores “colinérgicos” nas glândulas e em outras áreas do corpo como a musculatura lisa e músculo cardíaco.Beta bloqueadores(Propanolol) também são utilizados e podem ser úteis na diminuição do suor causado pelo stress. Como as medicações tem efeitos colaterais , os benefícios devem superar os riscos potenciais. Simpatectomia É um procedimento cirúrgico que interrompe os impulsos do sistema nervoso autonômico para as glândulas sudoríparas. Um efeito colateral potencial e importante é a sudorese excessiva compensatória que pode ser mais debilitante que a própria hiperidrose. Pos causa desse efeito colateral que pode ocorre em mais de 80% dos pacientes, a simpatectomia deve ser considerada somente para pacientes que compreendem totalmente os riscos e nos quais outros tratamentos descritos anteriormente falharam. Cirurgia As glândulas sudoríparas axilares podem ser removidas por curetagem, lipoaspiração ou excisão cirúrgica direta. Pode haver sudorese compensatória assim como na simpatetomia.

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